Deixa lavar.

Não jogo na cara,

Se me deixam sofrer.

Enfio uma espada,

E enterro o que arrisquei.

Prefiro não questionar,

O que outros escolhem.

Tento debruçar,

Outras esperanças.

Mas, mágoas derramadas,

Expulsas com raiva e saudade,

Molham minhas fantasias.

E lavam minha alma pesada.

Veronica Ribeiro
Enviado por Veronica Ribeiro em 07/02/2011
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