COSSACA, HUNA, BÁRBARA.
Dizer que a amo esvazia toda ânsia do meu peito.
Único modo!
único jeito de ficar mais ou menos bem.
E se dizê-lo não a traz a mim,
eis-me o fim, pela metade...
Preciso pegá-la pelo braço! desviá-la do caminho normal.
Imagine você criança?
Os olhos ainda maiores,
mas molhados e brilhantes, gudes escuras...
poças em que me afogo.
Um dia foi graça aos pais,
hoje a todos que a observam, bem.
Longe do domínio romano,
sertaneja germana, cossaca, ostrogoda, huna!
Uma Bárbara sobre a estepe russa.
Dizer que a amo é tão simples e complexo.
É que na vida
dominam as coisas sem nexo,
(o medo!)
Sou orgulhoso, e não tenho nada...
se bem que uma vontade e um segredo.