COSSACA, HUNA, BÁRBARA.

Dizer que a amo esvazia toda ânsia do meu peito.

Único modo!

único jeito de ficar mais ou menos bem.

E se dizê-lo não a traz a mim,

eis-me o fim, pela metade...

Preciso pegá-la pelo braço! desviá-la do caminho normal.

Imagine você criança?

Os olhos ainda maiores,

mas molhados e brilhantes, gudes escuras...

poças em que me afogo.

Um dia foi graça aos pais,

hoje a todos que a observam, bem.

Longe do domínio romano,

sertaneja germana, cossaca, ostrogoda, huna!

Uma Bárbara sobre a estepe russa.

Dizer que a amo é tão simples e complexo.

É que na vida

dominam as coisas sem nexo,

(o medo!)

Sou orgulhoso, e não tenho nada...

se bem que uma vontade e um segredo.

Andrié Silva
Enviado por Andrié Silva em 07/02/2011
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