QUE VIDA DE ESBARRÕES BESTAS
Ela se arrasta pelo corredor
Modorrenta, esquelética,
Arqueada e emudecida...
Um cobertor pardo
Veste seu dorso em concha.
Por um brevíssimo instante
Desarqueia a fronte e me vê...
Faço menção de sorrir-lhe
Ela não me cumprimenta
Volta a baixar a vasta testa
E nada mais mudará nessa vida
Nem para mim, nem para ela.
- Que vida de esbarrões bestas –