SEIO NEVADO



Meu seio nevado de amor se intumesce...
Os lábios se tocam, a boca emudece
no ardor da paixão, perco a razão
me submeto as loucuras do coração

Esta alma, que sedenta em si não coube,
Saiba morrer o que viver não soube.
Do cordel de ilusões que me arrastava...
não sobrou nem pedras , nem palha
Ah! cega eu queria um mísero grão do que eu sonhava
Mas do tudo que eu galgava...não tive nada,
nem mesmo uma ínfima migalha.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 06/02/2011
Código do texto: T2776167
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.