Tudo, são todos!
O tudo é pretensioso, calado e insensato.
Fala demais, cala-se e fala de novo.
Tudo é egoísta, prepotente, arrogante.
Intenso, impulsivo e inconstante.
O tudo grita, para e chora.
Aponta, trai e maldiz; sorri, gargalha e mente.
Ele mente... Paradoxo de si.
O tudo finge, instrui e exporta.
Ainda, pouco ama, acredita no onipresente e em santas.
O tudo cansa, é vazio e insistente.
Persiste, insiste e corrobora. E erra, sim!
Tantas vezes.
O tudo, são todos;
E todos me cansam...
Busco sombra e água fresca...