ETERNO RECOMEÇO

Minha poesia,líquida,desliza

Amanhecida e calma na vitrine

E a mente, ainda nua,me avisa

Que a palavra emerge saltitante

E a essência do verbo se define.

Tenho a palavra em mim

Buscando o cais

Algum porto seguro

Ou mais

O pó das coisas,o sumo,o limiar

Do tempo sem o tempo e sem ponteiros

Da nuvem esquecida de ´passar.

E quando a tempestade de janeiro

Inunda a minha alma e o meu verso

Tranquilo o jardim se refloresce

E eu volto ao meu eterno recomeço.

Quitéria Régia
Enviado por Quitéria Régia em 05/02/2011
Código do texto: T2774513
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