No desatino que a solidão impõe,
Vamos marcando nosso coração.
Marcas que se formam, não cicatrizam,
E nos acompanham sem compaixão.
 
E como rosa em meio há ervas daninhas,
Vou sumindo sem nenhum botão.
O tempo cai como em conta gotas,
Não há saída, não há solução.
 
Cada gota de tempo que cai
Vai levando consigo minha respiração.
Sou rosa murcha, pétalas que se vai,
Qualquer sentimento agora está no chão.
Lucia Liz
Enviado por Lucia Liz em 05/02/2011
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