EternaMente

Agora,

veja este corpo:

pela existência

abandonado,

no esquecimento caído,

daqueles que

supunha ser amado.

Mas, a consciência

que não parte,

e em memória

não cai esquecida;

agora, neste jazigo,

julga-se imortal,

simplesmente,

por ter coordenado

a mão...

Que unindo

letras em palavras,

e estas em versos,

formulando a canção...

Jamais cantada,

sequer ouvida.

Unindo-se

a este corpo

sem memória,

agora jaz

esquecida.

Zemar Sousa
Enviado por Zemar Sousa em 30/10/2006
Reeditado em 26/05/2017
Código do texto: T277400
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