A criança que mora em mim

A criança que mora em mim,

insiste em permanecer...

Olha o mundo com jeito de atraso.

Ri da vida...

Ri do nada...

Ri um riso debochado!

A criança que mora em mim

é cheia de peraltices.

Brinca...

Grita...

Chora...

Briga...

Canta!

Sobe em muros e árvores

e enxerga bichos nas nuvens do céu.

Despetála margaridas

e desenha corações no papél.

A criança que mora em mim,

não sabe que é proibido

pisar na grama do jardim...

Acha graça e caçoa da careca

do velho de camisa amarela

Acredita que o fim não existe

e que a minha vida,

será sempre dela.

Raquel Fernandes
Enviado por Raquel Fernandes em 04/02/2011
Código do texto: T2772424
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