Filha dos ventos
Ficaram na minha garganta presos
Contidos, deixados no desprezo
Cada um dos meus versos
Hoje ferozes e precisos.
Não! Meus versos não serão bélicos
deixarei que seja como Zéfiro
Suaves e tranquilos
Que sigam no vento
Não quero despertar as minhas
tempestades, dormita o meu Eurus
Os Deuses conspiram para o meu silêncio!
Teceria com audácia as palavras mais amargas
E responderia intrépida como Bóreas
As ofensas que me lançam, como raios
Mas hoje eu apagarei as nuvens de Nótus
E deixarei azul o céu das minhas poesias.
Dancarei uma ciranda com Siroco e Lips
Porque ainda hoje eu serei harpia e cantarei
entre os mármores de Partenon.
Hoje eu sou filha dos ventos!
Ficaram na minha garganta presos
Contidos, deixados no desprezo
Cada um dos meus versos
Hoje ferozes e precisos.
Não! Meus versos não serão bélicos
deixarei que seja como Zéfiro
Suaves e tranquilos
Que sigam no vento
Não quero despertar as minhas
tempestades, dormita o meu Eurus
Os Deuses conspiram para o meu silêncio!
Teceria com audácia as palavras mais amargas
E responderia intrépida como Bóreas
As ofensas que me lançam, como raios
Mas hoje eu apagarei as nuvens de Nótus
E deixarei azul o céu das minhas poesias.
Dancarei uma ciranda com Siroco e Lips
Porque ainda hoje eu serei harpia e cantarei
entre os mármores de Partenon.
Hoje eu sou filha dos ventos!