Cidade do Vale

Punida por uma beleza majestosa

Uma simples cidade nasce

E a beleza, que a cerca, renasce a todo amanhecer

Um amanhecer melodioso

Que não ofusca a perfeição natural

Apenas dá um toque inicial que é acrescentado até o final

Uma cidade inquieta manipulada por seus anfitriões

Cada avenida nunca deserta

Sempre aglomerada por carros e pelas multidões

E pra quem pensa que só a natureza se destaca

Surpreende-se com a ação humana

Que de pedra em pedra e do puro nada

Constrói-se uma beleza que a todos encanta

Do que é mais natural provém o mantimento

Numa terra em que tudo convém

Planta-se hoje, colhe-se amanhã,

E tudo sustém

E o sol forte da manhã que era ardente e em excesso

Evolui-se mais tarde com total sucesso

Num anoitecer fresquinho que nos moradores é expresso

A cidade do vale, o vale da cidade

Não é o que se nota

Porque o que importa

É que vale

(Poema referente à cidade de Cochabamba - BO)

Diego Penalva Luque

Luque
Enviado por Luque em 04/02/2011
Reeditado em 04/02/2011
Código do texto: T2772004
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