Cidade do Vale
Punida por uma beleza majestosa
Uma simples cidade nasce
E a beleza, que a cerca, renasce a todo amanhecer
Um amanhecer melodioso
Que não ofusca a perfeição natural
Apenas dá um toque inicial que é acrescentado até o final
Uma cidade inquieta manipulada por seus anfitriões
Cada avenida nunca deserta
Sempre aglomerada por carros e pelas multidões
E pra quem pensa que só a natureza se destaca
Surpreende-se com a ação humana
Que de pedra em pedra e do puro nada
Constrói-se uma beleza que a todos encanta
Do que é mais natural provém o mantimento
Numa terra em que tudo convém
Planta-se hoje, colhe-se amanhã,
E tudo sustém
E o sol forte da manhã que era ardente e em excesso
Evolui-se mais tarde com total sucesso
Num anoitecer fresquinho que nos moradores é expresso
A cidade do vale, o vale da cidade
Não é o que se nota
Porque o que importa
É que vale
(Poema referente à cidade de Cochabamba - BO)
Diego Penalva Luque