Pobre poeta!(Meu texto de número _ 1500 )

Num rastro escuro remexe débeis desejos,

Nem a réstia de luz ínfima o alenta...

Completo silêncio naquele nú momento,

Revira-lhe as memórias do tempo...

Grande ironia...libertos segredos.

Chega ingênua claridade...

Deixa que sua mão desliza...

Sobre o branco do papel...

Mas esta réstia de luz não lhe basta.

Cólicas contidas de amor...

Rompe-lhe as agitadas veias,

Poesias regorgitadas_ a boca liberta,

Mas no coração continua_completo silêncio!

Betinamarcondes
Enviado por Betinamarcondes em 04/02/2011
Reeditado em 12/04/2021
Código do texto: T2771582
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