A Corruira e o Gato
Corruira no telhado
Da cabana de sapé...
Fez o seu ninho escondido
Das crianças do Mané.
E um tal gato faminto,
Do vizinho do Migue,
Quer comer os passarinhos,
No telhado da Zezé.
Não percebiam os filhotes
Que o perigo ali estava...
E que o traiçoeiro gato
Do ninho se aproximava.
A corruira assustada
Com medo do valentão...
Começa então a gritar,
Chamando a todo pulmão.
O gato sem coração,
É um valente destemido...
Que era o perseguidor,
Agora ele é perseguido.
Um garoto que passava,
Vendo o gato no telhado...
Empunha seu estilingue,
E o gato foge assustado.
Assim, a mãe corruira,
Agradece ao prestador...
Por livrá-los do perigo,
Das garras do traidor.
trovaliz