A passos lentos
A passos lentos
que deixam minha mente em estado basal
debruçado em minha cabeça
ficam sonhos, desejos e frustrações
apagados ao relento
e enviados ao vento.
Tragam pela madrugada a fora
todo anseio de amores posteriores
a qualquer vacina repelente
das mentes doentes
que outrora resolviam seus problemas
num piscar de vacilação oprimida.
Por tais freqüências em suas vidas escuras
pelo breu ausente de qualquer motivação;
Que venha então inspiração profunda
daqueles seres loucos de desejos carnais,
venha mostrar ao que veio falar ou ditar
todos tempos juntos não dariam uma vida
para torná-la feliz.
Feliz são aqueles que dela não precisam
tormentos alheios não ferem minha alma;
Alma solta a qualquer um
que me mostre o caminho verdejante
de olhar fadigado, por membros adúlteros
a seus princípios morais e invalidados
por um bocado de beijos de prazer.
Na falta de inspiração momentânea,
colocado num sólido prismático
para decompor os raios
atravessados na mente,
através da iluminação
de pensamentos longínquos.