A passos lentos

A passos lentos

que deixam minha mente em estado basal

debruçado em minha cabeça

ficam sonhos, desejos e frustrações

apagados ao relento

e enviados ao vento.

Tragam pela madrugada a fora

todo anseio de amores posteriores

a qualquer vacina repelente

das mentes doentes

que outrora resolviam seus problemas

num piscar de vacilação oprimida.

Por tais freqüências em suas vidas escuras

pelo breu ausente de qualquer motivação;

Que venha então inspiração profunda

daqueles seres loucos de desejos carnais,

venha mostrar ao que veio falar ou ditar

todos tempos juntos não dariam uma vida

para torná-la feliz.

Feliz são aqueles que dela não precisam

tormentos alheios não ferem minha alma;

Alma solta a qualquer um

que me mostre o caminho verdejante

de olhar fadigado, por membros adúlteros

a seus princípios morais e invalidados

por um bocado de beijos de prazer.

Na falta de inspiração momentânea,

colocado num sólido prismático

para decompor os raios

atravessados na mente,

através da iluminação

de pensamentos longínquos.

JorgeBraga
Enviado por JorgeBraga em 03/02/2011
Código do texto: T2769219