Rosa e Morte
Devaneias a Rosa,
Lacrimejando um outono pelos olhos,
Em sua língua a morte e o amor,
Em seu coração de raízes,
Feridas fontes de espadas,
Águas verdes,
Deserto noturno em fúria,
Enlaçada em uma paisagem,
Gemendo sua mudez inerte,
Eis a agonia escura,
Anjos de licor dormem o sono das flores,
E a Rosa vaga,
E a Rosa busca sua Morte – entre todos os jardins ilusórios...