' ...Sei lá...'
Sempre isto
ou sempre aquilo
ou nem uma coisa nem outra.
No quase nada
sendo o bastante tudo
do concreto ao absurdo
Somos coisas
ou nem tudo
um fio suspenso,
num instante confuso
O sempre possível
no quase impossível
Sempre uma coisa tão inútil
Sempre o mistério do fundo
em olhares cegos
em ouvidos surdos
em lábios mudos