MISTÉRIOS PROFUNDOS
Um murmúrio de queixume,
De desejos de amor,
de ais comprimidos...
Tem delíquios de gozo e de cansaço,
E o aroma que exalam pelo espaço,
Aflitos, sentidos, femininos, delicados...
Castelos doídos - distância - lágrimas caístes!...
Os olhos, perscrutaram nos meus,
como vão tristes!
Entre as pétalas, de leve
cai nupcial a neve...tão entregue!
De amor me mataram, de amor muitos suspiros derramei!
Mistérios profundos que eu mesmo não sei...
E de amor vivo... e sempre amarei!
Imagem e texto: Fernanda Mothé
(Dama da Poesia)