O PÉ DE IMBU DA CASA DA VIZINHA
Intensos verdes de alguns anos,
A árvore de imbu da vizinha,
Lá, abrigam-se pássaros diversos.
Aquela rolinha de um cântico só
Faz-me voltar ao sertão.
Alvo sou de fortes saudades.
Outras aves também fazem parte
Desse belo e incomum cenário.
Cedo, muito cedo, canta o galo:
Torna minha comum madrugada
Gosto inconfundível de céu aberto.
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Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 67.
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