CÂNTICO SÓ
Rolinha que canta bonito,
Não sei exatamente onde,
Sei que no sertão não é,
Mas leva-me o seu canto
Justamente lá pro sertão,
Quando vivi anos melhores:
Árvores repletas de pássaros
Desciam e dançavam no solo agreste
Entregava-me àquela magia.
Calou-se a rolinha, calou-se.
Quem sabe, voou pro sertão,
Pra repetir nossa história
Que não foi sequer escrita.
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Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 66.
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