Morte

Vão espera desleal,

O Amor adormece sobre a paisagem,

A tristeza debruça no espelho,

O corpo reflete apenas a face...

Nessa névoa tudo grita,

Duelo de Mortes,

A Loucura respira exausta,

E de sua boca nasce o silêncio,

Que corta e mata sem razão exata,

Nada é abrigo,

Nada é Poesia,

Aqui reina o perfume da solidão,

Larga é a tristeza,

E talvez nada tenha fim...

O primeiro suicídio,

Não o último,

Nada reina sobre mim,

Pois que minha Morte,

Jaz não sei onde,

Ante meus olhos nus,

Perante minha vontade,

Esperando o tal Fim dos Fins...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 01/02/2011
Código do texto: T2764654
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.