Morte
Vão espera desleal,
O Amor adormece sobre a paisagem,
A tristeza debruça no espelho,
O corpo reflete apenas a face...
Nessa névoa tudo grita,
Duelo de Mortes,
A Loucura respira exausta,
E de sua boca nasce o silêncio,
Que corta e mata sem razão exata,
Nada é abrigo,
Nada é Poesia,
Aqui reina o perfume da solidão,
Larga é a tristeza,
E talvez nada tenha fim...
O primeiro suicídio,
Não o último,
Nada reina sobre mim,
Pois que minha Morte,
Jaz não sei onde,
Ante meus olhos nus,
Perante minha vontade,
Esperando o tal Fim dos Fins...