Por ti - Para ti...

Esse abismo de palavras,

De nome Poesia,

Absoluta imperfeição Imortal,

E toda essa sede dolente,

Na distância escura das ramagens,

Onde a fronte oculta,

De nome paixão,

Lacrimeja teu Nome,

Onde dormem loucas e mortas,

Rosas filhas da chuva,

No desfolhar entre o inebriar-se da boca que soa palavras as frondes.

Será tudo névoa pura?

Será o perfume da Morte?

Foram dessas horas,

Que eternizei toda Saudade,

Foram das suaves gotas,

Que ablui meu corpo,

Foi para delicada Rosa,

Que dei estrelas,

Para que a sombra não impeça,

Meus lábios de beijá-la...

Foi pra ti que criei tudo...

Foi por ti que tudo criei...

Diego Martins
Enviado por Diego Martins em 01/02/2011
Código do texto: T2764491
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