O AMBIENTE

Solto-me, há muito presa,

E ganho alturas infinitas.

Identifico-me com o silêncio.

De cabeça, mergulho inteira

Nas profundezas de minha alma

Qual uma criança sedenta

À busca de amor capaz;

E, ainda, qual peixe,

Nado por águas puras,

Ganho superfícies vastas

E ficam meus pulmões

De puro oxigênio cheios.

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Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 64.

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Francisca Miriam
Enviado por Francisca Miriam em 31/01/2011
Reeditado em 25/11/2013
Código do texto: T2762641
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