O AMBIENTE
Solto-me, há muito presa,
E ganho alturas infinitas.
Identifico-me com o silêncio.
De cabeça, mergulho inteira
Nas profundezas de minha alma
Qual uma criança sedenta
À busca de amor capaz;
E, ainda, qual peixe,
Nado por águas puras,
Ganho superfícies vastas
E ficam meus pulmões
De puro oxigênio cheios.
* * *
..............................................................................................
Do livro “Caminhos Mais”, Edição da autora, Teresina, 1995, página 64.
..............................................................................................
© Direitos reservados.