Eu, flor...
Eu, fina flor...
que bradava aos quatros cantos,
que viajava léguas e léguas
em busca de um amor que não se permitia,
perdia-me em cada esquina...
Eu, pura flor,
pura menina,
cantava sem igual,
sem temer a morte que me rondava,
a cada vez que me perdia numa esquina...
Eu, fora flor...
agora, apenas menina!
De tanto esquecer-me em sua esquina,
parto agora de minha vida!