(capa original da 1ª Edição )
POEMAS DE ANGOLA... MANHÃ D'ÁFRICA
> ( Poema de numero 014)
Num longo olhar eu adivinho,
A terra que me fica adiante,
É manhã!... o sol está no levante,
Os pássaros saem do ninho,
As rãs ficaram caladas...
E foram-se embora as queimadas!
*****
É terra africana que eu vejo,
Meus olhos quase não acreditam,
Pois vêem nuvens que rumam
P´ra longe correndo em velejo...
Mesmo agora ouvi um gemido,
Fortíssimo - que veio da mata!...
*****
É ruído que vem da catarata,
É música que entra no ouvido
Ou!... talvez o queixume das ramas,
Que ficam p’ra lá das savanas.
(in: EU, O PENSAMENTO E A RIMA)
Autor: Silvino Potêncio
(capa original da 1ª Edição )
POEMAS DE ANGOLA... MANHÃ D'ÁFRICA
> ( Poema de numero 014)
Num longo olhar eu adivinho,
A terra que me fica adiante,
É manhã!... o sol está no levante,
Os pássaros saem do ninho,
As rãs ficaram caladas...
E foram-se embora as queimadas!
*****
É terra africana que eu vejo,
Meus olhos quase não acreditam,
Pois vêem nuvens que rumam
P´ra longe correndo em velejo...
Mesmo agora ouvi um gemido,
Fortíssimo - que veio da mata!...
*****
É ruído que vem da catarata,
É música que entra no ouvido
Ou!... talvez o queixume das ramas,
Que ficam p’ra lá das savanas.
(in: EU, O PENSAMENTO E A RIMA)
Autor: Silvino Potêncio