CLAMO


Não pergunte por que mudei.


Vou responder que nem sei.


Clamo angustiada pela resposta


e fica a incógnita sem saber o
porquê me esqueceu.

 

Clamo em desespero pelo amor

que quase aconteceu,

quando disse que nada sério

investiria e lhe assustei.
Será que foi por isso que mudei?

 

Sofro a desilusão sabendo que o

perdi pela ousadia de lhe querer

  tanto bem, por palavras carinhosas
recebida um dia, e acreditei.

Tudo acabou sem ao menos começar, com esse silêncio

sem explicação,
e eu querendo

ouvir de seus lábios uma palavra doce para um adeus.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/01/2011
Reeditado em 29/01/2011
Código do texto: T2759399