VULTO OCULTO


Acaso, às vezes penso, esse homem
Traz em sua alma algum poder oculto,
Caindo em mim a sombra do seu vulto
mesmo tão longe escuto os seus sussurros

Há de vir abraçar-se ao meu desejo,
Pondo em mim esse amor que nele eu ponho,
Há de vir até mim quando eu o chamo,

Enxugará meus olhos ao pôr do sol,
E trará ao meu sonho de poeta
Um bocadinho do seu grande amor
Há de vir embalar minha existência
resgatando os meus sonhos de adolescência

E chegando não mais partirá
e neste amor a paz irá encontrar.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 28/01/2011
Código do texto: T2758273
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