QUIMERAS DISTANTES


Há na minha vida quimeras distantes,
Quais nuvens condensadas e tão vibrantes,
Eu corro atrás delas, mas elas, por fim,
Perdem-se de mim, no horizonte, velozes.

Com elas me embalo nos dias soturnos,
No eterno soluço das coisas mortais.
Alguém que me vê é saudade vivida
intensos ais, que o quero sempre mais

Quimeras, com elas eu vivo - e me apeguei
por amar-te tanto - na distância - as criei!
Quais flores que o vento acaricia de manhã.
Sabendo à fragrância das tardes de Outono,
do sonho que sonhamos tanto....o nosso encontro.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 28/01/2011
Código do texto: T2758091
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