VESTÍGIO DE POESIA...

Por onde eu passo

fica no caminho

um vestígio

de poesia.

É que eu respiro

e calço nos pés

poesias em

séries.

Elas falam tudo:

de bem, de mal,

eu mesmo não

enuncio nada.

O que sai de mim

sem ser poesia

vale migalhas.

Puros aleives.

A poesia não falha.

E, se for boa,

perpetua-se

e não morre.

Salva os que têm sede

de palavras exatas

unidas umas

as outras,

numa ordem meio

insana, nunca antes

concebida num

vil poema.

Isto é a magia que

eterniza na trilha

rastros perenes

de poesias...

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 28/01/2011
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