TRAÇOS DA VIDA,RABISCOS DE EMOÇÃO.

Quando escrevo,sentimentos transfiro,transcrevo,

São pedaços de amor,fragmentos de cor,

Sensações de dor,mas sobretudo de amor

Desse amor que sempre sinto,e com ele nunca minto

Ao falar do meu sentir pela vida,pelos que amo.

Quando escrevo,sou ousada e me atrevo,me transfiro,

Me transcrevo,ultrapasso fronteiras de terras longínquas.

Ao assentar palavras dou-as ao mundo,esse moribundo

Que padece em dor,que perde sua cor,e carece de amor.

Assim,ao escrever espalho amor,espalho cheiro de flor e luz e cor.

Quando escrevo não faço esboço,sou água e sou poço

Sou velho e sou moço,sou menino,menina.

Primavera que começa e não termina,explode em cor.

Escrever como escrevo, por amor,é doação de vida...

Alegria somada e dividida,doada, expandida!

Ao escrever desejo que alguém que lê,possa sorrir

Possa sentir,o amor que doo.

Possa voar o mesmo voo.

Desejo que possa amar,que possa dar um pouco de si

Só para o calor abrasador da vida em dor, amenizar.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 27/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2754631