Lágrimas de sol


Uma luz vaga pelo ar
chama-me ao gosto de estar
é este estranho tormento
de me estar tudo a contento,
divagando no sentimento

Até mesmo o sol tem suas lágrimas de agonia
quando já cansado, vai se recolhendo ao fim do dia
Quero, às vezes, sorvê-lo, em grandes beijos,
saciar em nuvens cada um dos meus desejos

Quero admirá-lo, então, tranqüilamente,
Sem temer que minhas lágrimas te afugente;
Quando o vejo, da tarde à sombra vaga,
A nuvem de desejos que de ti me embriaga

sorver sua carne, em grandes beijos,
vendo os lábios mordidos de nossos intermináveis desejos
Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 27/01/2011
Código do texto: T2754576
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