DE POETA A COZINHEIRO

MOR

Um dia chamaram um poeta

Para ser um cozinheiro.

As letras era a sua meta

Seria um poeta brejeiro?

Nunca se meteu a cozinhar

Um poeta em conflito.

Quem viria ali o salvar

Que ficou muito aflito.

Uma tarefa bem incrível

Logo meditava o tal poeta

O que seria mais sofrível

Só o verso era a sua meta

Naquele ensaio primeiro

Qual seria o primeiro prato.

Na vida de um cozinheiro

Um gostoso assado de pato.

Outro ensaio imaginava

Era tudo o que tinha.

Em sua idéia tudo cozinhava

Uma sopa de letrinhas.

Naquela memória poética

Era tudo o que tinha.

Nem parecia muito patética

Com as dita letrinha.

São José/SC, 26 de janeiro de 2011.

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Asor
Enviado por Asor em 26/01/2011
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