o jeito é andar pelos poucos anos
com certezas , e sorrisos,
ser poeta é navegar em constantes ressurreições
verificar cada manhã que o sol do coração
está lá... toda grande dor
merece grande cura,o vento as vezes
tem gosto amargo...mas , ha tantos campos á vista
hoje (antigamente ) era hoje tambem
o café igual,vendo daqui as recordações não deitaram,
cambaleiam, tonteiam em meio a história de meu corpo
e mente..(. hoje antigamente) minha memória era graciosa
aura de papel laminado , meu sorriso era um caminho de esperança
mas , não posso andar pra trás...
aceito me abrigar em meu guarda sol
a guerra é minha, ainda havia uma criança dentro de mim...
agora volto , hoje antigamente ) meu rosto queima
a vida executada , absoluta, muito mais da ampulheta já foi
não me adianta rosnar, sou uma pedra surda
estrelas no sangue, a lua nos olhos,
sou assim...olho de frente minha miúdez
e sei que essa é a história de mim,
não era o que eu havia sonhado, mas , eu nao havia sonhado,
eu só queria o( hoje antigamente) pra ver o céu vermelho
e tanajuras impestiando as tardes , enquanto que nós crianças
brincávamos de felicidade .... ( até que o hoje virou ontem)
o amor era uma miragem, sem nenhum significado...
e de meus olhos acesos insones , caem rebôcos
e agora vejo ao longe nessas águas ,apitando , um navio fantasma...
navegando á dor ....quem sabe á vida se fará depois ....
olguinha costa