começo perceber
minhas mãos envelhecendo,
em suas rugas presos versos
fatigadas mãos, repousam sobre o caderno
enquanto observo o mar...
dificeis rios , dificeis dias
hum , quem se interessaria
pela minha inquietação?
murmúrios recém nascidos
sou pedra perdida nesse "mundo "
durante muitos anos , amei em vão
amei sózinha ,
ah, vida minha. "" mar desacreditado""
o tempo chegou,
velhice na mão , maõ que escreve versos,
sempre soube que enrrugaria
dedos folheiam as rosas que eu trouxe
minhas pálpebras fecham-se por alguns momentos
há uma estrada á frente,
que eu não pisarei
de minha boca soa uma canção,
o vento me beija a pele, abro os olhos calmamente
novo fim de tarde, adeus !
nunca mais voltarás,... aperto a caneta entre os dedos
enquanto as rosas desfolham. um medo pequeno me faz companhia
estranha alquimia...(.TARDE e POESIA)..
fito horizonte,a gaivota da um rasante sobre minha cabeça
ali permaneço por mais um tempo
aguardando o próximo vento, minhas mãos me abraçam
e me perco nos raios do sol pôsto
e me acho de novo
na esperança DE AMANHÃ presenciar
novo por do sol nova alquimia
e minhas mãos envelhecidas mais um pouco
não errem as letras de uma nova de uma nova poesia..!
olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 26/01/2011
Reeditado em 19/04/2013
Código do texto: T2752441
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