A SAUDADE



Estátua rígida dum destino anoitecido,
em horas dentro de mim...
envolvida pelo manto de um querer sem fim

Meus olhos choram lágrimas de sal.
Ela enlaça-me a voz tão cordial
Olhos de amora, um verso sem medida
A Saudade desterrou-me a vida ...

Sou um eco perdido em vasto vale.
Quero falar, não posso, e antes que fale

Saudade...rubra cor a sua intensidade
a vestir-me dele, tal qual o amor em profundidade.


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 24/01/2011
Código do texto: T2750001
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