Minha amiga vai casar
No meio de tantas luzes,
O ano começou seu dia
Pedindo para acabar com a harmonia.
Entre pedras e lágrimas por tempos,
Esgrimamos na escuridão que se fazia.
Muitas vezes ocultos em nossa caverna orávamos;
Sofríamos por estarmos na fila da guilhotina.
Entre várias paredes,
Pelas vitrines dos corpos se observava o coração
Vivendo por um razão...
Alguns pelos corredores, estavam inquietos;
Outros ignorantes, não queriam nem saber...
Mas o seu humilde, minha amiga...
Altaneiro, sem medo, sempre aguardando o por vir.
Nas noites de frio; nas noites desertas;
Em qualquer hora aquela moça menina;
Independente de ser ou não bailarina,
Calada em seu canto,
Conservava o encanto feliz a dançar.
Não digo realeza, mas sempre princesa,
Minha amiga, feliz,
Com sorriso na face,
Com alegria na vida,
Sem nenhuma ferida...
Vai se casar.
A lembrar, a felicidade habita essa terra,
Quando o amor...
É a raiz alma.