CATIVA DE AMOR


Passo o verão numa vogal aberta
nessa saudade de verdade indiscreta
neste coração de janelas abertas
no pulsar das entranhas, não mais secretas

soletrar em mim...a ler nas tuas mãos
todos os mistérios sentidos pelo coração
E volto a murmurar lágrimas pelo chão
na espera d'um momento, a  nossa união.

Não há dúvida, Amor, que  não te fujo
a buscar nos lençóis de frases insensatas
a cúmplice partilha nas histórias
a sórdida mistura das memórias

Amo-te em eterno,
no rasgar do tempo que em demora passa
Deitada em tua beira, cativa de tua graça.

Dedicado ao amor..."J"

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 24/01/2011
Reeditado em 24/01/2011
Código do texto: T2748932
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