Polifonia

Versejo versos,

vernáculos obscuros

do meu ser.

Poetizo o guiso

da serpente

enrolada em sonhos,

encantada.

Poetifico minha triste

poética

ao luar da alma poente.

Polinizo todo o pólen

dos verbos inconstantes

e apaixonados.

Polarizo a atenção

dos anjos,

num sorriso alado.

Poema policêntrico,

rodopia em si mesmo,

desafina em harmonia,

faz-se polifonia...

SueliFajardo
Enviado por SueliFajardo em 27/10/2006
Código do texto: T274837
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