OFICINA
Ministério da poesia
Eu te abandono
Solto tua mão
Sinto sono
Descansa longe de mim, mistério eterno
Pois desisto
E deixo que tu rompas as cortinas
E sigas com tua oficina
Chega de vez desta imponderável sina
Tropeça, poesia
E cai no abismo
Não me convoques mais
Deixa-me voltar
À inocência de menina