Traje de Gala*
tempo curto
o que se deglute de um sonho
própria grafia
no suntuoso corpo
é poema
sem amarras, sem porto.
nem paralelos
nem meridianos
apenas real, marulhos de um acalanto.
sem traços frouxos
nuance de horizonte
Entanto
ciclo louco
num céu de mar maroto
-estrela perfeita-
Noite de gala, prazer e assombro!
Karinna*