Uma palavra para o meu canto...
Na tarde tão cinzenta e tão triste,
que muita gente chama de realidade,
tua lembrança em mim vive e persiste,
porém toda vestida de impossibilidade...
Mas, o que resiste
ao sonho do poeta, dizei-me, por favor,
antes que eu, talvez em pranto,
sente-me no chão do amor
e cave uma palavra para o meu canto...
Uma palavra que, do papel, espreite a crível
visão de ti, tão clara que não haja espanto,
quando a tua lembrança for desvestida do impossível...
Na tarde tão cinzenta e tão triste,
que muita gente chama de realidade,
tua lembrança em mim vive e persiste,
porém toda vestida de impossibilidade...
Mas, o que resiste
ao sonho do poeta, dizei-me, por favor,
antes que eu, talvez em pranto,
sente-me no chão do amor
e cave uma palavra para o meu canto...
Uma palavra que, do papel, espreite a crível
visão de ti, tão clara que não haja espanto,
quando a tua lembrança for desvestida do impossível...