Transparência.

Abro me como á um livro

me exponho inteirinho

falo dos amores da vida

de minha Deca querida

sem sofrer nem um pouquinho

abro me e quero que me entendas

não tenho pudor a envergonhar minha face

demonstro as coisas vividas

abro meu peito mostro a ferida

não cicatrizada pelo tempo

Abro minha vida em versinhos

Escrevo em poesias minha dôr

Abro minha vida como á um livro

que fala da inconsequencia

do despreso, da insençatez

Mas meu livro tambem fala de amor.

Abro-me como abre o escaravelho a flor...

Nela ele habita, nela ele morre

Também eu vivo e morro nesse amor...

Abro-me como o pássaro que abrindo as asas alça vôo...

Meu vôo é para dentro de mim, local onde melhor te encontro...

Envolta em frases não ditas e outras sussurradas ao pé do ouvido

Quem sabe querendo reviver o amor, mas com medo de macular a lembrança...

Abro-me como um dia a ti abri minha alma...

Como criança que abre os braços e num terno abraço faz tudo valer a pena...

Observação este três ultimos versos foram escritos por minha amiga e poeta Deca, ou Deyse Nunes, agradeço de corpo e alma sua inspiração.

Gonçalves Dias / Deca.

Autorizo a sua edição na pagina da mesma, ou seja na Escrivaninha da Poeta Deca Srta: Deyse Nunes, caso ela queira escrever em sua pagina.