Marchando entre pedras
Marchando entre pedras
Acampadas pelo chão
Os pés resvalado
Entre o pouco e nada
O que ficou da areação.
Pensou já ter entendido
A força dos passos
De espaços subtendidos
Concentrados vazios substanciais.
Na doação do momento
Versos contemplo
Revejo o lamento
Antes de me abandonar.
Num combinado bravio
Avisto navios
Onde não dá pra ancorar.
De repente...
Invadem encontros
Nos recônditos a me visitar.
Não me convidem a parar
Prefiro marejar
Subir as colinas
Ou me ver em alto mar.
Não se atreva atrevimento
Respeite-me ao abordar
Sou feita de concreto
Minha ilusão é discreta
Mas meu coração feito de amor
Ainda não esqueceu o que é pulsar.