Marchando entre pedras

Marchando entre pedras

Acampadas pelo chão

Os pés resvalado

Entre o pouco e nada

O que ficou da areação.

Pensou já ter entendido

A força dos passos

De espaços subtendidos

Concentrados vazios substanciais.

Na doação do momento

Versos contemplo

Revejo o lamento

Antes de me abandonar.

Num combinado bravio

Avisto navios

Onde não dá pra ancorar.

De repente...

Invadem encontros

Nos recônditos a me visitar.

Não me convidem a parar

Prefiro marejar

Subir as colinas

Ou me ver em alto mar.

Não se atreva atrevimento

Respeite-me ao abordar

Sou feita de concreto

Minha ilusão é discreta

Mas meu coração feito de amor

Ainda não esqueceu o que é pulsar.

Lucinda
Enviado por Lucinda em 22/01/2011
Reeditado em 23/01/2011
Código do texto: T2745510
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