:::Enquanto houver poesia...::::
Foi-se o tempo veloz
Passou sem mesmo notar
Inda que sua doce voz
Interior, pudesse gravar
E não há de se esquecer
Um poeta nunca irá morrer
O versejar antes tão vivo
Em que a pena repousava
Escrevia versos como amava
Era o amor, seu grande motivo
Em devaneios pela madrugada
Sonhos loucos dedicados á amada
Foi-se o tempo passando
Entre os dedos do escritor
E as noite de tanto amor
Foi, ao fim, despedaçando
O pensamento ficou mudo
E antes o que era tudo
Aos poucos se esgotou
Seus olhos foram cerrando
O vento então o levou
Em suas asas embalando
E não há de se esquecer
Um poeta nunca irá morrer