:::Enquanto houver poesia...::::

Foi-se o tempo veloz

Passou sem mesmo notar

Inda que sua doce voz

Interior, pudesse gravar

E não há de se esquecer

Um poeta nunca irá morrer

O versejar antes tão vivo

Em que a pena repousava

Escrevia versos como amava

Era o amor, seu grande motivo

Em devaneios pela madrugada

Sonhos loucos dedicados á amada

Foi-se o tempo passando

Entre os dedos do escritor

E as noite de tanto amor

Foi, ao fim, despedaçando

O pensamento ficou mudo

E antes o que era tudo

Aos poucos se esgotou

Seus olhos foram cerrando

O vento então o levou

Em suas asas embalando

E não há de se esquecer

Um poeta nunca irá morrer

Ana Luisa Ricardo
Enviado por Ana Luisa Ricardo em 22/01/2011
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