Preso na Bolha

Nesse corpo frágil e pequeno,

Uma alma inquieta clama,

Por lágrimas, não derramadas,

De pureza, que ela não viu!

De amores desviados, vadios,

Pequenos, sem alma, vil.

Tem pressa, não sossega, só ama,

Amor, que não se encontra na cama!

Essa é a alma, que vive em chama,

Que arde, não é livre e livre voa,

Aprisionada na teia, se inflama,

Mas, ama seca e pura sem rama!

Corpo frágil, pequeno, prisioneiro,

Que viaja, mais longe não voa,

Alma de asas partidas, sem escolha,

Tem vida presa, dentro da bolha!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 22/01/2011
Reeditado em 22/01/2011
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