INVENTOR
Olho as minhas mãos
Cheias de sonhos
E não encontro lugar
Para sonhar
Para mantê-los vivos
Eu transponho
Da vida, da morte
O limiar...
E crio um mundo
Onde os sonhos tenham vida
Mundo poético, mundo meu
Particular
E quando canso
Das mentiras permitidas
Eu entro no meu mundo
Vou sonhar...
E sonho com o amor
Livre sem fardos
E vivo a liberdade
Desse amor
Que ama sem presente
Sem passado
Sem medo, sem grilhões
Sem leis, sem dor...
E as minhas mãos
Alegres abençoam
Este mundo feliz
Que as libertou
Mundo onde os sonhos
Livres voam
Mostrando a coragem
De quem o inventou...