Dê-me Sua Mão
 

 
Penso que não seja mais saudável
Repetir as mesmas declarações d’amor
Se o sentimento que há, robotizado
Não causa fervor
Apenas equilibra-se em dias iguais.
 
O que aconteceu?
Quando e como começou?
São perguntas
Que não fazem mais sentidos!
 
Dê-me sua mão
E sejamos amigos
Antes que tornemo-nos
Estranhos dividindo farpas.
 
Ainda é possível
Semear e colhermos frutos.
Deixemos de lado
A aridez do toque entre lençóis.
 
Cada um na sua janela
Veremos o sol, não duvido
Sentindo que “sim, erramos”
Mas é preciso recomeçar...
É preciso seguir em frente.
 
 
 
 
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 21/01/2011
Reeditado em 15/06/2014
Código do texto: T2743978
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