Compulsiva
Compulsiva, sim. Assim
vicio até no sem fim
de ladainha metódica
em dízima periódica
Metamorfose eu queria
queria um casulo em close
queria metamorfose
que agasalhasse a mim,
e me guardasse em jardim
de sementes coloridas
a explodir em mil doses
de asas ainda em potência
eu em néctar de vida.
Teriam do voo a essência
nas minhas asas e a descrença
de tudo que coibisse
alçar em bico de pena
meu ventre inchado em cena
com outro casulo prenhe
não sei se de borbololeta
com asas mais transparentes
que alma de colibri
carregado de sementes
do amor que herdei de ti
gestado em flores de maio
eu, grande tubo de ensaio
_até que um dia _ eu chovia.
Elane Tomich
02 / 2011
Compulsiva, sim. Assim
vicio até no sem fim
de ladainha metódica
em dízima periódica
Metamorfose eu queria
queria um casulo em close
queria metamorfose
que agasalhasse a mim,
e me guardasse em jardim
de sementes coloridas
a explodir em mil doses
de asas ainda em potência
eu em néctar de vida.
Teriam do voo a essência
nas minhas asas e a descrença
de tudo que coibisse
alçar em bico de pena
meu ventre inchado em cena
com outro casulo prenhe
não sei se de borbololeta
com asas mais transparentes
que alma de colibri
carregado de sementes
do amor que herdei de ti
gestado em flores de maio
eu, grande tubo de ensaio
_até que um dia _ eu chovia.
Elane Tomich
02 / 2011