In memória

Para Emmanuele e esse amor

que vivemos.

Disse adeus

embebecidos de tristeza.

Os olhos disseram: adeus

E uma gota triste

Escorreu sobre a face

da tua alegria.

E corria tênue

Num doce flagelo

Curvando os obstáculos

Desenhados nessas sombras

Que agora cintilam

Em teus olhos

Rasos como um oceano

de infelicidade.

Onde não jaz, ainda,

O meu amor.

E tênue, corria

Num doce flagelo

Curvando os obstáculos

Desenhados em minha face

Como sombras luzentes

Que ora cintilavam

Em meus olhos

Rasos como um oceano

de infelicidade.

Cheios de tristezas

e desilusão.

Onde não jaz, ainda,

O seu amor.

Dissemos adeus

Ébrios de amor.

Os olhos disseram: adeus

E uma triste gota

Go-te-jou triste

Caindo ao abismo do nada

Onde pairará como lembranças

Mas antes, sumirá ao vento

E se encontrarão

In Memoria

A esse amor que de sublime

não findará jamais.

Nesses momentos a vida

É um poço infinito

Forjado nas cinzas desfeitas

Das correntes do AMOR.

E nós, espectadores

de sentimentos próprios.

Itagi-26 de outubro de 2006-domingoscalixto@hotmail.com

CALIXTO
Enviado por CALIXTO em 26/10/2006
Reeditado em 02/07/2007
Código do texto: T274377
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