Um dia
de Versos
intensos,
lamentos
na Letra escondidos.
Um dia de dúvidas.
Díívidas de Rimas em cima do muro
e o Poema calado, pálido no escuro.
Morra a Poesia gélida,
surda, boquiaberta,
inerte, insensível ao meu grito.
Se não me ouve,
morra,
enquanto minha alma aflita
vagueia por solo infértil -
e a Palavra
em rumo incerto, quase pronta,
estronda estruturas
na escultura de ouvidos de pedras.
Maldito seja todo grito,
que jaz sem sentido,
no banco surdo da Espera.
Morra, masmorra.
E durma para sempre
no fogo eterno do Inferno.
de Versos
intensos,
lamentos
na Letra escondidos.
Um dia de dúvidas.
Díívidas de Rimas em cima do muro
e o Poema calado, pálido no escuro.
Morra a Poesia gélida,
surda, boquiaberta,
inerte, insensível ao meu grito.
Se não me ouve,
morra,
enquanto minha alma aflita
vagueia por solo infértil -
e a Palavra
em rumo incerto, quase pronta,
estronda estruturas
na escultura de ouvidos de pedras.
Maldito seja todo grito,
que jaz sem sentido,
no banco surdo da Espera.
Morra, masmorra.
E durma para sempre
no fogo eterno do Inferno.