Canção Vespertina

Canção Vespertina.

Hoje eu não senti tristeza.
E me vieram estes versos vagabundos,
Retirantes, quase extenuados de fim de tarde.

Eles vagaram pelas ruas da minha garganta
E de repente eram canções, sons sem rima,

E subiram as colinas de asfalto
E num ato repentino eu escrevi

Vendo lá distante o sol se pondo
E pondo as coisas no lugar
O luar tomou seu espaço
Enquanto eu cantava a canção
De felicidade em ver
num mesmo ato viver e morrer,
lua e sol.. eu e você.

Numa canção vespertina
Eu quase menina,
Vivendo de morrer de amor, sonhei!

Cristhina Rangel.
Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 21/01/2011
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